quinta-feira, 4 de junho de 2020

Reprodução sexuada

Escola Municipal Tancredo Neves.
Data: 03.06.2020
2º Bimestre – Atividade: 02 – Reprodução sexuada
Professor de Ciências: Udson Rodrigues
Fone / WhatsApp: 996 21 78 66.
8ºA: dias 03.06.20 e

A fecundação interna pode ser observada tanto em animais aquáticos quanto em terrestres. São vários os modos em que ela pode ocorrer. 
Podemos resumir em 4 situações:
·         Os gametas masculinos  são liberados na água e podem chegar até o gametas feminino. Este ficará retido no corpo da fêmea, onde ocorre a fecundação. Acontece, por exemplo, em hidras; após a fecundação, o zigoto protegido por um envoltório resistente se desprende. Em determinado momento, há a liberação do embrião, que se desenvolve fixo ao substrato, dando origem a um novo indivíduo. Este pode se reproduzir assexuadamente por brotamento ou desenvolver gônodas (órgão reprodutor), reiniciando o ciclo sexuado da vida desses animais.
·         Os gametas masculinos são envoltos por uma cápsula, que é colocada pelo macho no sistema genital feminino. É o que ocorre em aranhas e escorpiões. Neles, o desenvolvimento é direto;
·         Os gametas masculinos são introduzidos no orifício genital da fêmea por meio de uma estrutura especializada que varia nos diferentes grupos de animais. Nestes casos, fala-se em cópula. A diversidade de estruturas e de modos de cópula é muito grande considerando tanto invertebrados quanto vertebrados. Assim vamos mencionar alguns casos em vertebrados apenas quando formos tratar especificamente deles mais adiante neste capítulo.
·         No caso da maioria das aves, a reprodução sexuada ocorre por união cloacal, isto é, machos e fêmeas encostam suas regiões cloacais e o macho libera os espermatozoides na cloaca da fêmea. A cloaca é uma região onde desembocam as aberturas genitais, urinária e do sistema digestório. Retomaremos esse caso mais adiante no capítulo, ao falarmos das aves. Após a fecundação, forma-se o zigoto e tem inicio o desenvolvimento embrionário.                     
                                                                               



Leitura complementar: Os indivíduos machos de cobras, assim como outros lagartos, possuem órgãos sexuais pareados chamados hemipênis. Eles permanecem na base da cauda, invertidos quando não estão em uso. Por isso, em muitas espécies a cauda dos machos é maior do que a das fêmeas. Eles são evertidos no momento da cópula, pela ação de músculos e elevação da pressão sanguínea. Após a eversão, o hemipênis é introduzido na cloaca (comum para excreção e reprodução) da fêmea,   cavidade onde adere as paredes internas graças a espículas, espinhos, pregas e papílas. O formato e disposição dessas estruturas assim como o tamanho do órgão interno, são características importantes para diferenciar espécies, e auxiliam pesquisadores a entender as relações evolutivas entre diferentes espécies de cobras. A cloaca das fêmeas é uma cavidade comum para eliminar os produtos de seu metabolismo (ácido úrico), receber esperma e depositar ovos ou parir filhotes. Após a introdução do hemipênis e adesão nas paredes da cloaca das fêmeas, o sêmen escorre por canais externos onde fecundar imediatamente os óvulos ou ser armazenado no corpo da fêmea por até vários anos. Após a cópula, um músculo retrator e a redução da pressão sanguínea retraem e invertem o hemipênis para dentro da base da cauda do macho. Em algumas espécies, as fêmeas  podem ser fecundadas por vários machos, e os espermatozoides competem pela fecundação dos óvulos. Nesse caso, os filhotes de uma única desova poderão ter pais diferentes. Essa é uma estratégia interessante para aumentar o sucesso reprodutivo da fêmea, porque aumenta a variabilidade genética e a chance de que pelo menos alguns dos filhotes cresçam, reproduzem espalhem seus genes. No entanto esta estratégia não é interessante do ponto de vista do macho. Em algumas espécies após a cópula, os machos liberam uma substância gelatinosa que fica aderida à cavidade da cloaca e a mantém fechada, ou podem induzir torção na porção final do oviduto das fêmeas. Dessa forma, o macho evita que as fêmeas sejam fecundadas por outros machos.                                                                                                                                                                           




































Alguns animais botam ovos, ou seja, são ovíparos. Os embriões completam o desenvolvimento dentro do ovo, fora do corpo da fêmea. No ovo estão contidos nutrientes suficientes para o desenvolvimento do embrião. Esses nutrientes formam o vitelo,  como é o caso da gema dos ovos de galinha. São ovíparas algumas espécies de tubarões e arraias. Todas as aves, a maioria dos répteis, poucos mamíferos e muitos invertebrados. Como os insetos. Outros animais são ovovíparos, como alguns tubarões e certos peixes ósseos. Nesses casos, os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea, mas não recebem nutrientes dela. Há a eclosão do ovo e os jovens saem já formados do corpo da fêmea. Nos animais vivíparos, o desenvolvimento do embrião ocorre dentro do corpo da fêmea, que fornece a ele nutrientes para o seu desenvolvimento. É o caso de alguns peixes ósseos, de alguns tubarões, de algumas serpentes como jibóias, jararacas, cascavéis e sucuris – e da maioria dos mamíferos. 

 Atividades:
1.      Como ocorre a fecundação das hidras?  03L
2.      Explique o processo de fecundação em aranhas e escorpiões. 04L
3.       No caso das aves a reprodução ocorre por via cloacal. Explique o processo. 03L
4.      O que é o hemipênis. Para que serve? 06L
5.      Explique o processo de eversão nas cobras. 07L
6.      Diferencie os seguintes processo na reprodução de ovos: ovíparos, ovovivíparos e vivíparos. Cite exemplos.  08L
  Fontes:
Livro Inovar Ciências da Natureza. Sonia Lopes e Jorge Audino;

https://www.infoescola.com/animais/repteis-escamados/
"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

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