segunda-feira, 30 de março de 2020

A lenda da Mandioca



Escola Municipal Tancredo Neves.
Data: 30.03.2020
Professor de Ciências:  Udson Rodrigues
Fone / WhatsApp: 996 21 78 66.

8ºA dias: 31.03 e 01.04.2020.  


Aula programada de Ciências

A lenda da Mandioca
Integrando a rica cultura da mandioca indígena brasileira, há várias lendas, como a que explica origem da palavra “mandioca” uma planta de largo uso das populações indígenas, e posteriormente por toda a população brasileira.
Umas das versões dessa lenda refere-se ao nascimento de uma indígena que recebeu o nome de Mani. Ainda muito jovem, ela adoeceu e, apesar do esforço e dedicação de todos, inclusive do pajé, Mani faleceu, trazendo grande tristeza a toda a aldeia.
Seus pais a sepultaram em um local muito próximo da oca de Mani, bem próxima deles.
Em poucos dias, no entanto, para a surpresa de todos, da oca (casa) de Mani nasceu uma planta ainda não conhecida. Essa planta em pouco tempo se desenvolveu, com raízes fortes, numerosas, de casca cor de terra, que revestia um conteúdo claro, de grande valor nutritivo, e se tornou permanente na alimentação da aldeia.
Essa planta recebeu o nome que se refere a sua origem: casa de Mani, ou Mani oca, que acabou se transformando em mandioca, planta eternizada na alimentação, a imagem e a história de Mani se eternizaram na cultura indígena e passaram à cultura geral do Brasil.

1.    Por quais outros nomes a mandioca é conhecida no Brasil?   3L
2.    Ela é uma planta originada no Brasil ou foi trazida por povos de outras culturas? Busquem essa informações via internet e, anotem no caderno. 3L
3.    A raiz da mandioca pode ser usada no processo de propagação vegetativa? Justifique sua resposta. 5L
4.    Como você poderia fazer o cultivo dessa mandioca de modo a preservar suas características? 3L
5.    Vocês conhecem alguma lenda que explique a origem de outra planta? Se conhecerem ilustrem essa história e debateremos em sala. 6L  















Fonte: - Livro Inovar Ciências da natureza. Sônia Lopes e Jorge Audino.


"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

domingo, 29 de março de 2020

Desmatamento e queimadas voltam a aumentar na Amazônia.

Escola Municipal Tancredo Neves.
Data: 30.03.20
Professor de Ciências:  Udson Rodrigues
Fone / WhatsApp: 996 21 78 66.

7ºA dias: 01.02.04/20  e
7ºB dias:   30 e 02.04/20


Aula programada de  Ciências / para 7ºA e 7ºB 

Leia a seguir uma manchete retirada de uma revista:
Desmatamento e queimadas voltam a aumentar na Amazônia.
Fonte: Desmatamento e queimadas voltam a aumentar na Amazônia. Revista época. Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2015/11/desmatamento-e-queimadas-voltam-aumentar-na-amazonia.html >

1.       Explique a relação dessas atividades com problemas ambientais, como o assoreamento dos rios e a desertificação.  4L
2.       Cite um exemplo de como essas ações podem afetar os seres vivos desse ambiente. 4L
3.       Há aproximadamente 65 milhões de anos, um asteroide gigante caiu  na superfície da  terra e ocasionou incêndios de grandes proporções, os quais provocaram  o acumulo de cinzas e poeiras na atmosfera. Com isso, a incidência da luz do sol ficou limitada, a temperatura média do plante mudou e diversos impactos foram causados à biosfera. Cite duas consequências para os seres vivos daquela época. 6L





















Fonte: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2015/11/desmatamento-e-queimadas-voltam-aumentar-na-amazonia.html >
- Livro inovar ciências da natureza. Sonia Lopes e Jorge Audino.

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

segunda-feira, 23 de março de 2020

Planeta terra ambiente Terrestre e aquático

Floresta tropical
Planeta terra ambiente Terrestre  e aquático
Tundra: é um bioma no qual a baixa temperatura e estações de crescimento curtas impedem o desenvolvimento de árvores. Existem três tipos de tundratundra ártica, tundra alpina e tundra antártica. Numa tundra, a vegetação é composta por arbustos, ciperáceas, gramíneas, musgos e líquens.
taiga (do russo тайга́), também conhecida por floresta de coníferas, ou ainda floresta boreal, é um bioma predominante das regiões localizadas em elevadas latitudes cujo clima típico é o continental frio e polar, comumente encontrado no norte do Alasca, Canadá, sul da Groenlândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia.
As florestas temperadas ficam localizadas nas regiões de clima temperado da Terra, ou seja: em grande parte do oeste da América do Norte, por quase toda a Europa, no oeste da Ásia (TurquiaGeórgiaAzerbaijão e Irão), leste da Ásia (CoreiaJapão e parte da China), na Austrália, na Nova Zelândia e ao sul do Chile, no Hemisfério Sul. Ficam entre os círculos polares e as zonas tropicais.
Sua característica mais marcante, além das quatro estações do ano bem definidas, é a existência de árvores como o carvalho, os bordos, as faias, as nogueiras etc., cujas folhas caducam e caem - daí o nome caducifólia ou decídua.
Além das árvores, aparecem várias outras espécies mais próximas do solo.
A Floresta Temperada foi bastante devastada pelos seres humanos, sendo substituída, principalmente, pela agricultura.
 Mata de Araucárias é uma formação vegetal que, como o próprio nome diz, é caracterizada pela presença da Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná ou araucária). É um ecossistema da Mata Atlântica e ocorre no sul do Brasil, estendendo-se pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e em manchas esparsas em São Paulo e Minas Gerais.Essa formação é também chamada de Floresta Ombrófila Mista, que se caracteriza pela mistura entre árvores angiospermas (produzem frutos) e gimnospermas, que é o caso da araucária (não produzem frutos, suas sementes são nuas). O clima dessa região é caracterizado pela ocorrência de chuvas o ano inteiro, oscilando entre períodos mais e menos chuvosos. O inverno normalmente é frio, com geadas frequentes e até neve. O verão é razoavelmente quente.
A araucária é uma árvore de tronco cilíndrico e reto, com altura entre 25 e 35 metros, podendo chegar a 50 metros. É heliófila (precisa de muita luz solar), mas é beneficiada pelo sombreamento na fase de germinação e crescimento até dois anos. Produz sementes comestíveis (pinhão). É exigente quanto às condições do solo, ocorrendo em solos muito férteis, profundos e bem drenados.
Araucária angustifolia destaca-se na porção mais alta da Mata de Araucárias, formando uma cobertura muito característica e muitas vezes dando a impressão de que essa mata é formada por apenas um estrato. No entanto, abaixo do dossel, encontram-se outros estratos: o arbóreo inferior, que é rico em diversidade de plantas, variando de acordo com as condições locais, e o arbustivo-herbáceo, composto por um vasto conjunto de plantas de pequeno porte.
A flora da Mata de Araucárias é bastante diversificada, algumas das plantas encontradas são: xaxim (Dicksonia sellowiana), pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii), araçá (Psidium cattleianum), cedro-rosa (Cedrella fissilis), araticum (Annona rugulosa), imbuia (Ocotea porosa), erva-mate (Ilex paraguariensis), canela-guaicá (Ocotea puberula), e canela-lageana (Ocotea pulchella).
A fauna desse ambiente, principalmente as aves e os roedores, constituem um elemento importante na dispersão das sementes. Entre os animais que habitam essa floresta podemos destacar a gralha-azul (ave símbolo do Paraná), gato-mourisco, cutia, jararacacapivaramacaco-pregojaguatiricatamanduá, preguiça-de-coleira e o mico-leão-dourado.
A exploração madeireira da araucária e de outras espécies, como a imbuia, e a expansão de áreas agrícolas representam alguns dos fatores responsáveis pela expressiva redução da área ocupada por esse tipo de vegetação, que originalmente era cerca de 200.000 Km². Atualmente, estima-se que a porcentagem de mata preservada não chega a 2% da original.
floresta tropical é o bioma mais produtivo da Terra. Localiza-se na faixa entre os trópicos e é encontrada na África, Ásia, América Central, América do Sul e em algumas regiões da Oceania.
Em virtude da região em que estão localizadas as florestas tropicais recebem grande quantidade de luz solar e possuem um clima bastante quente. As chuvas são frequentes e abundantes e a umidade relativa fica entre 77 e 88%. Esses fatores garantem elevada produtividade primária, resultando em uma diversidade de recursos para os animais e contribuindo para riqueza de espécies incrivelmente alta nessas florestas. Em apenas 1 km² podem ser encontradas centenas de espécies de árvores, enquanto nas mesmas dimensões das florestas temperadas dificilmente encontra-se mais de uma dezena de espécies.
O estrato emergente das florestas tropicais é formado por árvores muito altas e dispersas (entre 40 a 50 m), que se projetam acima do nível geral formado pelo estrato arbóreo, que é composto por árvores que formam um dossel contínuo e muito denso, atingindo entre 24 e 30 metros de altura. Por causa da densa cobertura os estratos arbustivos e herbáceos são pouco desenvolvidos, mas respondem rapidamente a qualquer abertura nos estratos superiores. As folhas são perenes.
O estrato arbóreo concentra a maior diversidade de espécies vegetais, o que atrai diversos animais. Quase tudo em uma floresta tropical (fotossíntese, floração, frutificação, herbivoria e predação) acontece no alto do dossel. Há uma grande quantidade de formas vegetais que alcançam o dossel escalando os troncos das árvores, como as lianas. Há também elevada diversidade de epífitas, principalmente bromélias e orquídeas, que crescem enraizadas nos ramos e troncos úmidos superiores, mas extraem seus nutrientes da condensação atmosférica e da lavagem das copas e troncos pela água da chuva.

O solo das florestas tropicais é pobre em nutrientes. A maioria dos nutrientes está ligada à própria vegetação. A decomposição de matéria orgânica é realizada rapidamente pelos fungos e bactérias presentes no solo e os nutrientes são imediatamente absorvidos pelas plantas. Os principais agentes da ciclagem rápida dos nutrientes são fungos existentes nas micorrizas (associação entre as raízes e fungos), que garantem a retomada dos nutrientes pelos vegetais antes que sejam lixiviados pela chuva.
No dossel da floresta são encontrados macacos, saposlagartos, aves, preguiças, cobras, insetos e muitos outros animais. Na África os principais mamíferos são: antílopes, veado, elefante da floresta, chimpanzé e gorila. Na Ásia ocorrem o orangotango, gibão, tigres e musaranhos. Na Austrália encontram-se cangurus de floresta, gambás e ornitorrinco, entre as aves estão os papagaios reais, periquitos australianos e as extraordinárias aves do paraíso (também encontradas na Nova Guiné).
Na América do sul as florestas tropicais abrigam a cutia, paca, capivaraonçajaguatiricatamanduá, tatu e muitos outros. Entres as aves estão os tucanospapagaioságuias, sanhaço, macuco, feiticeira, papa-moscas, etc. Há também muitas serpentes (jiboias, corais, jararacas), sapos, rãs, pererecas e peixes.
O desmatamento das florestas tropicais é um dos principais problemas ambientais do mundo. É causado principalmente pelo corte ilegal de árvores, abertura de pastagens e áreas agrícolas e construção de estradas.
A destruição das florestas tropicais: As florestas tropicais vêm sendo destruídas para dar lugar a lavouras e pastos extração de minérios, fornecimento de madeira ou construção de estradas.
 A cobertura vegetal das florestas tropicais diminui a erosão do solo, que é o desgaste da superfície provocado pela chuva, vento e outros fatores. A copa das arvores impede que a chuva caia diretamente no solo, e as raízes ajudam a reter a agua que escorre com a chuva e arrasta partículas do solo. Quando as árvores são derrubadas a erosão se acelera. A chuva e o vento carregam consigo sais minerais e húmus e provocam a diminuição da fertilidade do solo· Portanto, a floresta só se manterá intacta enquanto houver vegetação para reciclar esses nutrientes.
Além disso, a terra levada pela chuva pode se acumular no fundo dos rios e facilitar o transbordamento e a ocorrência de inundações. Esse acúmulo de terra nos rios é chamado de assoreamento. Geralmente, para desmatar uma floresta costuma-se incendiar as árvores. São as queimadas o meio mais rápido e barato de limpar a área para a agricultura. Mas as queimadas não destroem somente as árvores. Elas também matam os organismos que fazem a decomposição e reciclam os nutrientes. O resultado e que os sais minerais  que se encontram nas cinzas dão ao solo uma fertilidade apenas passageira. consequentemente, não havendo mais acúmulo de folhas nem animais mortos, não há reciclagem, e a fertilidade desaparece com o tempo.
As queimadas produzem grande quantidade de gás carbônico produzido por veículos e indústrias. Esse gás dificulta a saída do calor do planeta para o espaço e com isso há o aumento da temperatura da Terra. Esse fenômeno, chamado de aquecimento global, pode ocasionar grandes mudanças climáticas e ate elevar o nível dos mares por causa do derretimento das geleiras no alto das montanhas, provocando a inundação de ilhas e regiões  litorâneas.
O desmatamento também provoca alterações climáticas porque, devido à grande área relativa formada pelas folhas, a quantidade de água devolvida pela transpiração é maior que a devolvida pela evaporação direta e reduz-se o volume de água disponível para as chuvas. Com isso, a quantidade de chuvas e a umidade reduzem-se progressivamente e pode instalar-se um clima do tipo semiárido. Além disso, a floresta intacta retém dez vezes mais água da chuva do que um campo para pasto, por exemplo. A água devolvida pela transpiração forma nuvens que os ventos levam para o sul, possibilitando a formação de chuvas em outras regiões. Com a destruição das florestas, desaparece a grande variedade de animais ( vítimas também da caça e da pesca sem controle) e plantas desse bioma.
O aumento da temperatura pode provocar a savanização da Amazônia, isto é, a transformação de parte da floresta, que tem vegetação rica e densa, em vegetação mais rala e baixa, semelhante à savana da África ou ao cerrado brasileiro. A destruição das florestas põe em risco também a sobrevivência dos povos que vivem nesse habitat como é o caso de várias comunidades indígenas. Mais de 90 delas se extinguiram no Brasil desde o início do século XX. A preservação de outras culturas é uma obrigação moral e social. No caso das culturas indígenas, com O desaparecimento das tribos perde-se o conhecimento que esses povos têm sobre a floresta. A tradição indígena pode dar pistas, por exemplo, das plantas  medicinais que merecem ser testadas para comprovar seus efeitos. E não se pode esquecer que mais de 20% dos medicamentos são obtidos de produtos extraídos de Plantas das florestas tropicais. É preciso então preservar não apenas os recursos naturais, mas também proteger os recursos culturais, como e o caso o conhecimento tradicional indígena, ou seja, é preciso preservar também a sociodiversidade. E. não podemos esquecer que os povos indigenas têm o direito de perpetuar sua cultura e seus valores, tendo igualmente o direito de acesso a outras culturas e às tecnologias de outras sociedades.
A preservação da biodiversidade: Os ecossistemas naturais não devem ser avaliados apenas pelo benefícios  econômicos que derivam de sua exploração. É importante e que eles sejam avaliados por seus benefícios ecológicos. A exploração das florestas tropicais deve ser realizada de forma cuidadosa não alterar o equilíbrio ecológico. A coleta de produtos vegetais precisa ser realiza nas reservas extrativistas, especialmente e delimitadas para isso, sem pôr em risco o ecossistema. 0 Um dos mecanismos para combinar benefícios econômicos e sociais com a preservação da floresta é a certificação florestal. O selo de certificação florestal deve garantir aos consumidores que o produto (madeira, papel, entre outros) foi obtido de uma floresta manejada de forma ecologicamente adequada e não de derrubadas impróprias das florestas nativas. Para preservar a Amazônia, várias medidas sociais devem ser adotadas. Entre elas: a geração de empregos formais para os que vivem do desmatamento; o investimento em saúde e educação para elevar o padrão de vida dos habitantes da região; a regularização das propriedades rurais; o aumento do número de guardas florestais; a ampliação do reflorestamento e do estímulo financeiro para a preservação da floresta.

Os Manguezais, também conhecidos como Mangues ou Florestas de mangue, estão situados geralmente nas regiões tropicais próximas ao mar. Eles aparecem em vários pontos do litoral do Brasil. Costumam se formar na foz (desembocadura) dos rios, onde a água salgada do mar se encontra com a água doce dos rios. Nessas regiões  formam-se camadas de lama, que tornam o solo pantanoso. Sobre esse solo crescem  árvores chamadas coletivamente de mangue. As raízes dessas árvore protegem o porque diminuem o impacto das ondas do mar. Isso reduz a erosão das áreas litorâneas. Nas zonas litorâneas, além  do Manguezal encontra-se a Restinga, uma região arenosa com ervas arbustos e  arvores.
Atividades
1.       Floresta, desertos...que outros biomas vc conhece?  3L
2.       Onde eles estão, como se caracteriza sua vegetação e clima?  7L
3.       Você conhece os principais biomas brasileiros e suas características? 4L
4.       Que componentes sustenta a vida no ambiente aquático? 3L
5.       Quais são as principais ameaças à vida aquática e oque pode ser feito a respeito? 4L 
Fonte: texto extraído do livro, Ciências vida na terra de, Fernando Gewandsznadjer. e https://www.infoescola.com/biomas/floresta-tropical/ 

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

sexta-feira, 20 de março de 2020


Atividades sobre Briófitas
 Reprodução dos musgos: esporófitos dos musgos (a maioria dessas plantas não ultrapassa 5 cm de altura, mas o esporófito pode chegar a 20 cm de altura. 
  Com base no texto Responda: 
1. Você conhece musgos e samambaias?  2L
2. Exemplo de dois grupos de plantas, as briófitas e pteridófitos. Em que tipo de ambientes é possível encontrar essas plantas? 3L
3.  Como se reproduzem?



https://www.youtube.com/watch?v=wL_nVPhM6eg

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

As Briófitas

Escola Municipal Tancredo Neves.
Data: 20.03.2020
Professor de Ciências:  Udson Rodrigues
Fone / WhatsApp: 996 21 78 66.
E-mail: udsonbio@yahoo.com.br
8ºA dias: 24 e 25.03.2020.  

Aula programada: 
 As mais conhecidas são os musgos. Essas pequenas plantas medem geralmente poucos centímetros e formam uma espécie de tapete verde em locais úmidos e sombreados. Os musgos não possuem os chamados vasos condutores de seivas – sistema de canais que nas outras plantas transporta a água e sais minerais das raízes para as folhas, distribuindo para toda a planta as substâncias orgânicas produzidas nas folhas. Por isso dizemos que os musgos são plantas avasculares, e suas estruturas corporais são chamadas de rizoide, cauloide e filoide, pois não podem ser considerados raiz, caule e folhas verdadeiros. Mas você sabia que o tamanho da planta tem uma relação com a ausência de vasos condutores de seiva? O transporte de substâncias pelo corpo desse tipo de planta é feito de célula a célula e, por isso, mais lento que em outras plantas terrestres. Para uma planta pequena, isso não é problema, mas uma planta grande não conseguiria distribuir os nutrientes com velocidade necessária para atender todas as células. O corpo dos musgos em geral não possui uma cobertura permeável que os protege contra a perda de água. Essa é uma das razões pelas quais essas plantas são mais comuns em locais úmidos e que não recebem luz direta do sol. A reprodução: os musgos vivem agrupados e, desse modo, retêm, entre os filoides, a água da chuva ou do orvalho, o que diminui o risco de desidratação. A água retida é importante também na reprodução sexuada desses vegetais, pois o gameta masculino, chamado anterozoide, vai ao encontro do gameta feminino, chamado oosfera (em latim oon significa ovo), nadando com seus flagelos. Como se vê, apesar de viverem na terra, os musgos dependem da água para se reproduzir. Há plantas masculinas, que produzem os anterozoides, e as plantas femininas, que produzem as oosferas. Essas plantas são chamadas de gametófitos, pois produzem gametas. Após a fecundação – resultado do encontro entre anterozoide e oosfera, forma-se uma planta diferente da inicial, que cresce sobre o pé de musgo feminino. Essa planta, chamada esporófito, produz células resistentes, os esporos, e, depois de libertá-los, morre. Os esporos são levados pelo vento e, quando chegam ao solo, germinam, dando origem a outros pés de musgos. Assim, a produção de esporos permite que a espécie se espalhe pelo ambiente, possibilitando a perpetuação da espécie. Reprodução dos musgos: esporófitos dos musgos (a maioria dessas plantas não ultrapassa 5 cm de altura, mas o esporófito pode chegar a 20 cm de altura. Com base no texto Responda: 1. Você conhece musgos e samambaias? 2L 2. Exemplo de dois grupos de plantas, as briófitas e pteridófitos. Em que tipo de ambientes é possível encontrar essas plantas? 3L 3. Como se reproduzem? Fonte: texto extraído do livro, Ciências vida na terra de, Fernando Gewandsznadjer. "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)