quinta-feira, 25 de junho de 2020

Reprodução sexuada em vertebrados

Escola Municipal Tancredo Neves.
Data: 24.06.2020
2º Bimestre – Atividade: 05 – Reprodução sexuada em vertebrados
Professor de Ciências: Udson Rodrigues
Fone / WhatsApp: 996 21 78 66.
8ºA: dias 24.06.20 a 08.07.20

        Nosso foco agora será na reprodução sexuada dos vertebrados. Vamos analisar os padrões gerais desse processo em peixes, em alguns anfíbios e em alguns répteis, nas aves e nos mamíferos.
Reprodução em peixes: o grupo dos peixes é o mais diverso entre os vertebrados. Existem mais de 20 mil espécies de peixes que variam em tamanho, de milímetros a muitos metros, como o tubarão-baleia. Os peixes habitam os ambientes aquáticos de água doce e marinho. A classificação dos peixes é mais complexa do que vamos apresentar aqui, pois consideraremos apenas duas grandes categorias de peixes: os que têm basicamente esqueleto ósseo, chamados coletivamente de peixes ósseos, e os que têm esqueleto cartilaginoso, chamados peixes cartilaginosos – caso dos tubarões e das arraias. O grupo dos peixes ósseos é o que apresenta maior diversidade de espécies atuais entre os vertebrados.  Já comentamos que nos peixes cartilaginosos a fecundação é sempre interna. Eles podem ser ovíparos, ovovivíparos      ou vivíparos, dependendo da espécie. Em nenhum dos casos ocorre fase larval. Nos tubarões e  arraias, há no macho o órgão copulador, chamado clásper, que corresponde a uma modificação das nadadeiras pélvicas.  



 Reflita  e responda:
Como atividade em grupo, façam uma pesquisa a respeito do peixe-palhaço (Amphirion sp.) e montem cartazes explicando como esses organismos se reproduzem. Procurem saber mais a respeito da mudança de sexo nesses indivíduos e em outros peixes.

Reprodução em alguns anfíbios:
Há mais de 350 milhões de anos, o planeta Terra era ocupado por vários tipos de animais e, entre os vertebrados, só havia os peixes. Alguns viviam em água doce, outros em água salgada. Os ambientes aquáticos e os ambientes terrestres apresentam características diferentes. As características que reduzem ou evitam a perda de água do corpo foram evolutivamente selecionadas, possibilitando aos animais a ocupação do ambiente terrestre. Outra condição importante foi a independência da água para a reprodução sexuada. Os primeiros vertebrados que conquistaram o ambiente terrestre foram os anfíbios. Eles evoluíram a partir de um grupo de peixes sem representantes na fauna atual. Esses peixes tinham nadadeiras pares especiais que lhes permitiam ficar apoiados sobre o fundo. Além desse tipo especial de nadadeira, eles tinham pulmão. Desse modo, podiam respirar o gás oxigênio do ar nadando até a superfície ou, quando em águas rasas, elevando a cabeça para fora da água, apoiados nas nadadeiras. Animais com essa características podiam explorar um novo ambiente com menor competição por alimento e menor número de predadores que o ambiente aquático. Nessa época, os únicos animais terrestres eram os invertebrados: por exemplo, os insetos.

           O Brasil é o país com maior diversidade de anfíbio do mundo, tendo  mais de 900 espécies identificadas.
Leitura complementar:
 Estratégias de reprodução das espécies ovíparas
A forma de reprodução mais comum dessas espécies é a de depositar os ovos na água, utilizando diversas estratégias resultantes de adaptações às condições desfavoráveis do ambiente (mudanças no clima, ação de predadores, etc.), que ocorreram durante milhões de anos no planeta. Outras, no entanto, não depositam os ovos na água, mas fora dela.
O número de ovos em uma ninhada depende da estratégia utilizada. Se a estratégia for boa para proteção contra eventuais predadores, a quantidade de ovos será pequena, podendo ser de apenas 2 ovos. Em Santa Catarina, há uma espécie de rãzinha que deposita apenas 8 ovinhos. Mas, se a estratégia não oferece muita segurança contra predadores ou secagem da lagoa, o número de ovos pode chegar a 8 mil, que é o caso do Sapo-comum. Mesmo que tudo dê certo e os 8 mil girinos se transformem em sapinhos, poucos chegarão à fase adulta.
            Quando saem da água, os sapinhos são um pouco maiores que uma mosca e não têm muita agilidade para escapar dos predadores, sendo facilmente apanhados por aves e aranhas, por exemplo. Após algumas semanas de vida na terra, os sobreviventes ficam maiores e passam também a servir de comida para cobras, lagartos e outros bichos. Muitos também morrem por não encontrarem um abrigo úmido e fresco para se protegerem contra o ressecamento da pele.
O sapo comum, ao atingir a fase adulta, torna-se mais difícil de ser capturado pelos predadores devido ao seu tamanho e às bolsas na lateral da cabeça, que contêm uma substância leitosa (veja item 2.5 “Os sapos têm veneno?”). Note que, se a quantidade de ovos do sapo não fosse grande, a espécie já teria desaparecido. Por outro lado, com certeza, também não existiriam muitas espécies de animais que precisam se alimentar de sapinhos.
Estratégias de reprodução das espécies da mata atlântica da Região norte de Santa Catarina. Instituto Rã-bugio para conservação da Biodiversidade. Disponível em: http://ra-bugio.org.br/anfibios_sobre_04.php
Acesso: Junho 2020.



Fonte:

domingo, 14 de junho de 2020

Enchentes e inundações

 Escola Municipal Tancredo Neves.
Data: 15.06.2020
 2º Bimestre – Atividade: 04 – Enchentes e inundações

Professor de Ciências:  Udson Rodrigues
Fone / WhatsApp: 996 21 78 66.
7ºA: dia: 16.06.20 e
7ºB: dia: 15.06.20.
Nas cidades, o solo é geralmente coberto com asfalto ou pedras, o que torna a superfície impermeável à água. Com isso, há grande risco de enchentes e enxurradas na época das chuvas fortes. Para evitar inundações, constroem-se valetas nas laterais das ruas, por onde a água pode escoar até um bueiro. Do bueiro, a água é desviada para o encanamento subterrâneo da rede coletora da cidade. Muitas vezes, no entanto, os bueiros ficam entupidos pelo lixo jogado nas ruas, sendo essa uma das causas de enchentes. Essa atitude irresponsável de alguns tem causado sérios prejuízos ao funcionamento das cidades e à saúde da população. As enchentes também podem estar relacionadas à construção de ruas e moradias nas margens de rios e córregos, em que há desmatamentos da mata ciliar e ocupação da várzea do rio.




Outros aspectos das interferências humanas que ocorre no meio estão relacionados com a água. Desde 1993, no dia 22 de março de cada ano celebra-se o Dia mundial da Água. Essa data foi instituída pela Organização das  Nações Unidas (ONU) durante um evento que reuniu representantes do munto inteiro para discutir a preservação do ambiente. A ONU sugere que nesse dia cada país organize, em todas as suas regiões, eventos com a participação da comunidade para a conscientização de que a água é um recurso finito da natureza. Essa preocupação faz sentido: estima-se que atualmente mais de 1 bilhão de pessoas vivam sem acesso à água potável. E existem sérias ameaças aos mananciais, o que pode agravar ainda mais essa situação. O termo “manancial” significa “fonte”, “nascente” de água, mas é utilizado também no sentido de reservatórios, dos quais podemos obter água, como rios, lagos, aquíferos, etc. a água utilizada para beber deve ser potável. Qualquer que seja sua origem, a água deve passar por tratamento antes de chegar às casas. Os rios e as águas subterrâneas são os principais mananciais dos quais retiramos água para o consumo. Preservar o manancial é, portanto, de importância fundamental para o ser humano e para os outros seres vivos. Na história da humanidade desde o inicio da formação das primeiras cidades, os rios e os mares têm sido o principal destino do lixo e do esgoto produzido pela população, em tempos passados os descartes dos resíduos nos rios e mares não pareciam ser um problema para as pessoas, pois os resíduos eram transportados pela água para outros locais. As pessoas tinham a impressão de que a capacidade de renovação da natureza era praticamente infinita, isso porém não é verdade. À  medida que a  população das cidades aumentavam, a quantidade de resíduos lançados na água dos  rios e mares, assim como os tipos de resíduos produzidos nas cidades também aumentavam.

O lançamento de materiais na água altera a qualidade de rios, mares e aquíferos, podendo afetar os seres vivos de forma direta ou indireta. A partir de determinada concentração, essas alterações na qualidade da água podem prejudicar o ser humano, comprometendo a saúde e impedindo a atividade como a pesca e a irrigação das lavouras. Esse conjunto de alterações que afetam os seres vivos e até mesmo põe em risco a vida caracteriza a poluição da água. Além de materiais lançados na água, há outros tipos de alterações que podem afetar os seres vivos e gerar poluição nos rios e mares. É o caso por exemplo, da água quente lançadas em corpos de água por indústrias. O aumento da temperatura da água provoca a liberação do oxigênio que está dissolvido no meio. Nesses casos, peixes, plantas aquáticas e muitos outros organismos podem morrer por falta de oxigênio dissolvido na água. 

Eutrofização: a morte de rios e lagos por excesso de nutrientes
            A procedente das casas e de outras construções, contendo basicamente  restos de comida, fezes, urina, detergente e lixo, constitui oque chamamos esgoto doméstico. O esgoto domestico lança nos rios grandes quantidade de matéria orgânica é rapidamente decomposta e transformada em nutrientes, que são utilizados por algas. Estas, por sua vez, servem de alimento para grande parte dos animais aquáticos. A riqueza de nutrientes, porém, quando em excesso, pode comprometer a vida em um rio. É o caso por exemplo, da multiplicação exagerada as quais podem chegar a formar uma camada na superfície da água e provocar alterações visíveis: a água pode adquirir a consistência de um caldo e uma cor forte, geralmente esverdeada. Essa camada superficial dificulta a entrada de luz para a fotossíntese. Nesses  casos, os microrganismos decompositores decompõe a matéria orgânica lançada pelo esgoto e também as algas mortas por falta de luz, consumindo gás oxigênio dissolvido na água começa a diminuir. A situação se torna tão grave que os peixes e outros animais aquáticos podem morrer por causa da baixa concentração de gás oxigênio na água. 

corpos de água mesmo não sendo lançados diretamente neles. Uma chuva pode arrastar o adubo aplicado na terra até ou lago mais próximo. Pode ainda acontecer de fertilizantes penetrarem o solo com a água da chuva ou da rega, atingindo o lençol freático. Uma das formas de minimizar a ocorrência da eutrofização é atacar a causa, isto é, tomar as medidas sanitárias adequadas para que apenas uma quantidade de nutrientes chegue à água. Outra forma é atacar a consequência, isto é, a proliferação de algas. Trata-se porém, de um processo demorado e com resultados nem sempre satisfatório.    

Saiba como agir em caso de inundações
           Há vários tipos de inundações. As inundações repentinas, bruscas ou enxurradas, por exemplo, que ocorrem em regiões de relevo acentuado, montanhoso, como na região Sul do País. Acontecem pela presença de grande quantidade de água num curto espaço de tempo.
São frequentes em rios de zonas montanhosas com bastante inclinação, vales profundos e muitas vezes as águas de chuva arrastam terra sem vegetação devido aos deslizamentos nas margens dos rios. A grande quantidade de água e materiais arrastados representam, à medida que escoam, grande poder destruidor.
Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras (intensas), também podem originar inundações repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltração.
Há também as inundações lentas ou de planície. Nas enchentes, as águas elevam-se de forma paulatina e previsível; mantêm-se em situação de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente.
Normalmente, as inundações são cíclicas e nitidamente sazonais. Exemplo típico de periodicidade ocorre nas inundações anuais da bacia do rio Amazonas. Ao logo de quase uma centena de anos de observação e registro, caracterizou-se que, na cidade de Manaus, na imensa maioria dos anos, o pico das cheias ocorre em meados de junho.
Inundações em cidades ou alagamentos são águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes.
Nos alagamentos, o extravasamento das águas depende muito mais de uma drenagem deficiente, que dificulta a vazão das águas acumuladas, do que das precipitações locais.
O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos urbanos, a qual é provocada por:
- compactação e impermeabilização do solo;
- pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a superfície de infiltração;
- construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
- desmatamento de encostas e assoreamento dos rios que se desenvolvem no espaço urbano;
- acumulação de detritos em galerias pluviais, canais de drenagem e cursos d´água; insuficiência da rede de galerias pluviais. 


                Atividades:
1. Quais são as principais causas de enchentes? 03L
2.  A região onde você mora é afetada pelas enchentes ao longo do ano? 02L
3. Se você fosse participar de uma audiência no congresso nacional – onde as leis são elaboradas e votadas quais iniciativas para diminuir as enchentes no Brasil você sugeriria que se tornasse leis? 05L
4.  Por que as algas que não recebem a luz morrem?
5.  Monte uma história em quadrinhos baseada no seguinte cenário: um lago limpo em um ambiente rural. Ao longo da história, uma cidade vai se formando ao seu redor e o lago sofre eutrofização. Para terminar sua história, pense em algumas maneiras de minimizar ou solucionar o problema da poluição no lago e conte como os moradores da cidade se organizam e promovem ações para a despoluição dele. Compartilhe seu trabalho com os demais colegas de classe e ouça a história deles. Troquem ideias e tirem conclusões de forma coletiva sobre como proceder para evitar a eutrofização.  


 https;/www.itatiba.sp.gov.br/Seguranca-e-Defesa-do-Cidadao/defesa-civil-governo/Pagina-2.html?el_mcal_month=8&el_mcal_year=2014/samba/
"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

terça-feira, 9 de junho de 2020

Reprodução sexuada em insetos

Escola Municipal Tancredo Neves.
Data: 10.06.2020
2º Bimestre – Atividade: 03 – Reprodução sexuada em insetos
Professor de Ciências: Udson Rodrigues
Fone / WhatsApp: 996 21 78 66.
8ºA: dias 10.06.20 

O grupo de insetos é o que tem maior número de espécies conhecidas de seres vivos. Eles fazem parte de uma agrupamento maior chamado artrópode que reúne aranhas, escorpiões, siris, caranguejos por exemplo. A maioria dos insetos é terrestre. Embora existem algumas espécies adaptada ao ambiente aquático. Todos os invertebrados voadores pertencem a classe dos insetos, embora existam insetos que não voam. A maioria dos insetos voadores  apresentam dois pares de asas, como podemos observar em abelhas, gafanhotos, borboletas, besouros,  libélulas e vários outros. Mas há variações como moscas e mosquitos (que apresentam um par de asas), pulgas, piolhos e traças-dos-livros (não apresentam asas).

 Os insetos têm sexos separados e a fecundação é interna. São animais ovíparos podem apresentar três tipos de desenvolvimento de acordo com a ocorrência ou ausência de metamorfose.

·         Desenvolvimento direto, sem metamorfose: do ovo eclode um jovem semelhante a um adulto. Exemplo traça-dos-livros.
 ·         Desenvolvimento indireto, com metamorfose gradual ou incompleta: do ovo eclode a ninfa, que é semelhante ao adulto (ou imago), mas sem gônodas (órgãos reprodutores nem asas desenvolvidas. exemplos gafanhotos, grilo, barata, percevejo, cigarra.

·         Desenvolvimento indireto, com metamorfose completa:  do ovo eclode uma larva, bem diferente do adulto, que se alimenta ativamente e, depois, entra em um estágio denominado pupa. No estágio de pupa, ocorre a metamorfose: a larva transforma-se no adulto ou imago, que emerge completamente formado. Em geral, a fase de larva é mais duradoura no ciclo de vida. A fase adulta é curta. Alguns exemplos de insetos com metamorfose completa são borboletas, mariposas, besouros, mosquitos e pulgas. Veja a seguir a representação do ciclo de vida das borboletas.  



  ...Cigarras que cantam até estourar?

É comum ouvir as pessoas dizerem que as cigarras cantam até estourar, isso porque na época em que é comum ouvir o canto delas, encontramos suas cascas grudadas nas árvores, e nessas cascas há uma fenda nos dorsos (ou seja, nas costas), dando a impressão que estouraram. Vejam na fotografia abaixo.   
 .

A produção de sons pela cigarra ocorre da seguinte maneira: os adultos apresentam uma estrutura especial na base do abdômen associado a uma membrana que vibra intensamente, produzindo o canto para atrair as fêmeas, na época da reprodução. Estas também apresentam esse órgão, mas sem a membrana que vibra, por isso elas não produzem som. As ninfas vivem de 01 a 17 anos, dependendo da espécie, sob o solo, nas raízes das árvores, onde sugam a seiva das plantas. Em épocas quentes e chuvosas, como na primavera e o verão, as chuvas umedecem o solo. Isso faz com que, as ninfas todas de uma só vez, saiam para a superfície e subam nos troncos das árvores. Esse processo é lento e ocorre à noite. Depois elas ficam paradas, e agarradas à cascas das  árvores, e tem inicio o processo da metamorfose. Surge uma abertura na parte dorsal do corpo e, vagarosamente, o individuo adulto deixa seu esqueleto antigo e sai completamente formado, com asas. O esqueleto antigo fica abandonado e é ele que encontramos nas árvores. Assim que o adulto sai, tem inicio o processo de reprodução. Os machos emitem o som alto e agudo na tentativa de atrair as fêmeas. Como adultos as cigarras vivem apenas cerca de um mês. Depois do acasalamento os machos morrem, e cada uma das fêmeas coloca cerca de 600 ovos nas cascas e galhos das árvores, morrendo também logo depois disso. Em algumas semanas eclodem as ninfas, que vão para o solo, onde se enterram e passam a viver sugando  a seiva das árvores. A partir daí reinicia o ciclo.    

Atividades:
1. Dos organismos a seguir, qual possui metamorfose incompleta?
a) Traça.
b) Gafanhoto.
c) Joaninha.
d) Borboleta.
e) Aedes aegypti.
2. Quando observamos uma traça e uma borboleta, verificamos uma série de diferenças morfológicas. Baseando-se nos seus conhecimentos sobre zoologia, marque a alternativa que indica uma característica comum a esses dois animais.
a) A presença de asas.
b) A presença de dois pares de antenas.
c) A ausência de peças bucais.
d) A presença de seis pernas.
e) Corpo dividido em cefalotórax e abdome.
3. Como e por que a cigarra canta tão alto? 03L
4. Diferencie e explique os seguintes processos na vida dos insetos: Desenvolvimento direto, sem metamorfose, Desenvolvimento indireto, com metamorfose gradual ou incompleta, Desenvolvimento indireto, com metamorfose completa. 12L
5. A maioria dos invertebrados voadores pertencem à classe dos insetos,  represente as características desses animais diferencie-os com relação às suas características . 8L
 6. Oque é a muda? 03L
  
Fonte:


"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Fatores e impactos Ambientais


 Escola Municipal Tancredo Neves.
Data: 08.06.2020
 2º Bimestre – Atividade: 03 – Fatores e impactos Ambientais

 Professor de Ciências:  Udson Rodrigues
 Fone / WhatsApp: 996 21 78 66.
 E-mail: udsonbio@yahoo.com.br
7ºA: dia: 09 .06.20 e
7ºB: dia: 08.06.20.
         



  
 Outro problema relacionado ao desmatamento é o deslizamento de terras em áreas de encostas causado pela ação das águas das chuvas. Uma encosta desmatada pelas mais variadas razões deixa o solo exposto, podendo provocar uma tragédia nos dias de chuva forte. A enxurrada carrega lama, o que pode  causar deslizamentos de terra, fazer desabar moradias do topo do morro e soterrar outras localizadas na parte inferior dele.  



Atividades:
1.      Compare oque aconteceu com a situação ilustrada abaixo, qual lado da canaleta representa cada situação retratada?  03L
2.      Além dos assoreamento dos rios, que outros impactos a destruição das matas ciliares pode provocar na natureza? 02L
3.      Os rios ao redor da escola que você estuda estão com a mata ciliar preservada ou intacta? 02L
4.      Que tipo de ação sua comunidade poderia fazer para melhorar esta situação? 03L
5.      Com base no texto leitura complementar qual é a consequência para a comunidade de peixes e para a atividade pesqueira? 06L
6.      O que é desertificação?  03 L

7.      Qual é a consequência dos desmatamento desordenado que ocorre no Brasil? 05L
Fontes:


"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Reprodução sexuada

Escola Municipal Tancredo Neves.
Data: 03.06.2020
2º Bimestre – Atividade: 02 – Reprodução sexuada
Professor de Ciências: Udson Rodrigues
Fone / WhatsApp: 996 21 78 66.
8ºA: dias 03.06.20 e

A fecundação interna pode ser observada tanto em animais aquáticos quanto em terrestres. São vários os modos em que ela pode ocorrer. 
Podemos resumir em 4 situações:
·         Os gametas masculinos  são liberados na água e podem chegar até o gametas feminino. Este ficará retido no corpo da fêmea, onde ocorre a fecundação. Acontece, por exemplo, em hidras; após a fecundação, o zigoto protegido por um envoltório resistente se desprende. Em determinado momento, há a liberação do embrião, que se desenvolve fixo ao substrato, dando origem a um novo indivíduo. Este pode se reproduzir assexuadamente por brotamento ou desenvolver gônodas (órgão reprodutor), reiniciando o ciclo sexuado da vida desses animais.
·         Os gametas masculinos são envoltos por uma cápsula, que é colocada pelo macho no sistema genital feminino. É o que ocorre em aranhas e escorpiões. Neles, o desenvolvimento é direto;
·         Os gametas masculinos são introduzidos no orifício genital da fêmea por meio de uma estrutura especializada que varia nos diferentes grupos de animais. Nestes casos, fala-se em cópula. A diversidade de estruturas e de modos de cópula é muito grande considerando tanto invertebrados quanto vertebrados. Assim vamos mencionar alguns casos em vertebrados apenas quando formos tratar especificamente deles mais adiante neste capítulo.
·         No caso da maioria das aves, a reprodução sexuada ocorre por união cloacal, isto é, machos e fêmeas encostam suas regiões cloacais e o macho libera os espermatozoides na cloaca da fêmea. A cloaca é uma região onde desembocam as aberturas genitais, urinária e do sistema digestório. Retomaremos esse caso mais adiante no capítulo, ao falarmos das aves. Após a fecundação, forma-se o zigoto e tem inicio o desenvolvimento embrionário.                     
                                                                               



Leitura complementar: Os indivíduos machos de cobras, assim como outros lagartos, possuem órgãos sexuais pareados chamados hemipênis. Eles permanecem na base da cauda, invertidos quando não estão em uso. Por isso, em muitas espécies a cauda dos machos é maior do que a das fêmeas. Eles são evertidos no momento da cópula, pela ação de músculos e elevação da pressão sanguínea. Após a eversão, o hemipênis é introduzido na cloaca (comum para excreção e reprodução) da fêmea,   cavidade onde adere as paredes internas graças a espículas, espinhos, pregas e papílas. O formato e disposição dessas estruturas assim como o tamanho do órgão interno, são características importantes para diferenciar espécies, e auxiliam pesquisadores a entender as relações evolutivas entre diferentes espécies de cobras. A cloaca das fêmeas é uma cavidade comum para eliminar os produtos de seu metabolismo (ácido úrico), receber esperma e depositar ovos ou parir filhotes. Após a introdução do hemipênis e adesão nas paredes da cloaca das fêmeas, o sêmen escorre por canais externos onde fecundar imediatamente os óvulos ou ser armazenado no corpo da fêmea por até vários anos. Após a cópula, um músculo retrator e a redução da pressão sanguínea retraem e invertem o hemipênis para dentro da base da cauda do macho. Em algumas espécies, as fêmeas  podem ser fecundadas por vários machos, e os espermatozoides competem pela fecundação dos óvulos. Nesse caso, os filhotes de uma única desova poderão ter pais diferentes. Essa é uma estratégia interessante para aumentar o sucesso reprodutivo da fêmea, porque aumenta a variabilidade genética e a chance de que pelo menos alguns dos filhotes cresçam, reproduzem espalhem seus genes. No entanto esta estratégia não é interessante do ponto de vista do macho. Em algumas espécies após a cópula, os machos liberam uma substância gelatinosa que fica aderida à cavidade da cloaca e a mantém fechada, ou podem induzir torção na porção final do oviduto das fêmeas. Dessa forma, o macho evita que as fêmeas sejam fecundadas por outros machos.                                                                                                                                                                           




































Alguns animais botam ovos, ou seja, são ovíparos. Os embriões completam o desenvolvimento dentro do ovo, fora do corpo da fêmea. No ovo estão contidos nutrientes suficientes para o desenvolvimento do embrião. Esses nutrientes formam o vitelo,  como é o caso da gema dos ovos de galinha. São ovíparas algumas espécies de tubarões e arraias. Todas as aves, a maioria dos répteis, poucos mamíferos e muitos invertebrados. Como os insetos. Outros animais são ovovíparos, como alguns tubarões e certos peixes ósseos. Nesses casos, os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea, mas não recebem nutrientes dela. Há a eclosão do ovo e os jovens saem já formados do corpo da fêmea. Nos animais vivíparos, o desenvolvimento do embrião ocorre dentro do corpo da fêmea, que fornece a ele nutrientes para o seu desenvolvimento. É o caso de alguns peixes ósseos, de alguns tubarões, de algumas serpentes como jibóias, jararacas, cascavéis e sucuris – e da maioria dos mamíferos. 

 Atividades:
1.      Como ocorre a fecundação das hidras?  03L
2.      Explique o processo de fecundação em aranhas e escorpiões. 04L
3.       No caso das aves a reprodução ocorre por via cloacal. Explique o processo. 03L
4.      O que é o hemipênis. Para que serve? 06L
5.      Explique o processo de eversão nas cobras. 07L
6.      Diferencie os seguintes processo na reprodução de ovos: ovíparos, ovovivíparos e vivíparos. Cite exemplos.  08L
  Fontes:
Livro Inovar Ciências da Natureza. Sonia Lopes e Jorge Audino;

https://www.infoescola.com/animais/repteis-escamados/
"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)