Escola Municipal Tancredo Neves.
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Data: 15.06.2020
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2º Bimestre – Atividade: 04 – Enchentes e inundações
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Professor
de Ciências: Udson Rodrigues
Fone /
WhatsApp: 996 21 78 66.
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7ºA: dia: 16.06.20 e
7ºB: dia: 15.06.20.
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Nas cidades, o solo é geralmente
coberto com asfalto ou pedras, o que torna a superfície impermeável à água. Com
isso, há grande risco de enchentes e enxurradas na época das chuvas fortes.
Para evitar inundações, constroem-se valetas nas laterais das ruas, por onde a
água pode escoar até um bueiro. Do bueiro, a água é desviada para o encanamento
subterrâneo da rede coletora da cidade. Muitas vezes, no entanto, os bueiros
ficam entupidos pelo lixo jogado nas ruas, sendo essa uma das causas de
enchentes. Essa atitude irresponsável de alguns tem causado sérios prejuízos ao
funcionamento das cidades e à saúde da população. As enchentes também podem
estar relacionadas à construção de ruas e moradias nas margens de rios e
córregos, em que há desmatamentos da mata ciliar e ocupação da várzea do rio.
Outros
aspectos das interferências humanas que ocorre no meio estão relacionados com a
água. Desde 1993, no dia 22 de março de cada ano celebra-se o Dia mundial da
Água. Essa data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) durante um evento que
reuniu representantes do munto inteiro para discutir a preservação do ambiente.
A ONU sugere que nesse dia cada país organize, em todas as suas regiões,
eventos com a participação da comunidade para a conscientização de que a água é
um recurso finito da natureza. Essa preocupação faz sentido: estima-se que
atualmente mais de 1 bilhão de pessoas vivam sem acesso à água potável. E
existem sérias ameaças aos mananciais, o que pode agravar ainda mais essa
situação. O termo “manancial” significa “fonte”, “nascente” de água, mas é
utilizado também no sentido de reservatórios, dos quais podemos obter água,
como rios, lagos, aquíferos, etc. a água utilizada para beber deve ser potável.
Qualquer que seja sua origem, a água deve passar por tratamento antes de chegar
às casas. Os rios e as águas subterrâneas são os principais mananciais dos quais
retiramos água para o consumo. Preservar o manancial é, portanto, de importância
fundamental para o ser humano e para os outros seres vivos. Na história da humanidade
desde o inicio da formação das primeiras cidades, os rios e os mares têm sido o
principal destino do lixo e do esgoto produzido pela população, em tempos
passados os descartes dos resíduos nos rios e mares não pareciam ser um problema
para as pessoas, pois os resíduos eram transportados pela água para outros
locais. As pessoas tinham a impressão de que a capacidade de renovação da
natureza era praticamente infinita, isso porém não é verdade. À medida que a
população das cidades aumentavam, a quantidade de resíduos lançados na
água dos rios e mares, assim como os
tipos de resíduos produzidos nas cidades também aumentavam.
O lançamento
de materiais na água altera a qualidade de rios, mares e aquíferos, podendo
afetar os seres vivos de forma direta ou indireta. A partir de determinada
concentração, essas alterações na qualidade da água podem prejudicar o ser
humano, comprometendo a saúde e impedindo a atividade como a pesca e a
irrigação das lavouras. Esse conjunto de alterações que afetam os seres vivos
e até mesmo põe em risco a vida caracteriza a poluição da água. Além de materiais lançados na
água, há outros tipos de alterações que podem afetar os seres vivos e gerar
poluição nos rios e mares. É o caso por exemplo, da água quente lançadas em
corpos de água por indústrias. O aumento da temperatura da água provoca a liberação
do oxigênio que está dissolvido no meio. Nesses casos, peixes, plantas
aquáticas e muitos outros organismos podem morrer por falta de oxigênio
dissolvido na água.
Eutrofização: a morte de rios e lagos por excesso de nutrientes
A procedente
das casas e de outras construções, contendo basicamente restos de comida, fezes, urina, detergente e
lixo, constitui oque chamamos esgoto doméstico. O esgoto domestico lança nos
rios grandes quantidade de matéria orgânica é rapidamente decomposta e transformada
em nutrientes, que são utilizados por algas. Estas, por sua vez, servem de
alimento para grande parte dos animais aquáticos. A riqueza de nutrientes,
porém, quando em excesso, pode comprometer a vida em um rio. É o caso por
exemplo, da multiplicação exagerada as quais podem chegar a formar uma camada
na superfície da água e provocar alterações visíveis: a água pode adquirir a
consistência de um caldo e uma cor forte, geralmente esverdeada. Essa camada
superficial dificulta a entrada de luz para a fotossíntese. Nesses casos, os microrganismos decompositores decompõe
a matéria orgânica lançada pelo esgoto e também as algas mortas por falta de
luz, consumindo gás oxigênio dissolvido na água começa a diminuir. A situação
se torna tão grave que os peixes e outros animais aquáticos podem morrer por
causa da baixa concentração de gás oxigênio na água.
corpos de água mesmo não sendo lançados diretamente neles. Uma chuva pode arrastar o adubo aplicado na terra até ou lago mais próximo. Pode ainda acontecer de fertilizantes penetrarem o solo com a água da chuva ou da rega, atingindo o lençol freático. Uma das formas de minimizar a ocorrência da eutrofização é atacar a causa, isto é, tomar as medidas sanitárias adequadas para que apenas uma quantidade de nutrientes chegue à água. Outra forma é atacar a consequência, isto é, a proliferação de algas. Trata-se porém, de um processo demorado e com resultados nem sempre satisfatório.
Há vários tipos de inundações. As inundações repentinas, bruscas ou
enxurradas, por exemplo, que ocorrem em regiões de relevo acentuado,
montanhoso, como na região Sul do País. Acontecem pela presença de grande
quantidade de água num curto espaço de tempo.
São frequentes em rios de zonas montanhosas com bastante inclinação, vales
profundos e muitas vezes as águas de chuva arrastam terra sem vegetação devido
aos deslizamentos nas margens dos rios. A grande quantidade de água e materiais
arrastados representam, à medida que escoam, grande poder destruidor.
Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras (intensas), também podem
originar inundações repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de
infiltração.
Há também as inundações lentas ou de planície. Nas enchentes, as águas
elevam-se de forma paulatina e previsível; mantêm-se em situação de cheia
durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente.
Normalmente, as inundações são cíclicas e nitidamente sazonais. Exemplo
típico de periodicidade ocorre nas inundações anuais da bacia do rio Amazonas.
Ao logo de quase uma centena de anos de observação e registro, caracterizou-se
que, na cidade de Manaus, na imensa maioria dos anos, o pico das cheias ocorre
em meados de junho.
Inundações em cidades ou alagamentos são águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes.
Inundações em cidades ou alagamentos são águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes.
Nos alagamentos, o
extravasamento das águas depende muito mais de uma drenagem deficiente, que
dificulta a vazão das águas acumuladas, do que das precipitações locais.
O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos urbanos, a qual é provocada por:
- compactação e impermeabilização do solo;
- pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a superfície de infiltração;
- construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
- desmatamento de encostas e assoreamento dos rios que se desenvolvem no espaço urbano;
- acumulação de detritos em galerias pluviais, canais de drenagem e cursos d´água; insuficiência da rede de galerias pluviais.
O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos urbanos, a qual é provocada por:
- compactação e impermeabilização do solo;
- pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a superfície de infiltração;
- construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
- desmatamento de encostas e assoreamento dos rios que se desenvolvem no espaço urbano;
- acumulação de detritos em galerias pluviais, canais de drenagem e cursos d´água; insuficiência da rede de galerias pluviais.
Atividades:
1. Quais são as principais causas de
enchentes? 03L
2. A região onde você mora é afetada
pelas enchentes ao longo do ano? 02L
3. Se você fosse participar de uma
audiência no congresso nacional – onde as leis são elaboradas e votadas quais iniciativas
para diminuir as enchentes no Brasil você sugeriria que se tornasse leis? 05L
4. Por que as algas que não recebem a
luz morrem?
5. Monte uma história em quadrinhos baseada
no seguinte cenário: um lago limpo em um ambiente rural. Ao longo da história,
uma cidade vai se formando ao seu redor e o lago sofre eutrofização. Para terminar
sua história, pense em algumas maneiras de minimizar ou solucionar o problema
da poluição no lago e conte como os moradores da cidade se organizam e promovem
ações para a despoluição dele. Compartilhe seu trabalho com os demais colegas
de classe e ouça a história deles. Troquem ideias e tirem conclusões de forma
coletiva sobre como proceder para evitar a eutrofização.
"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)
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