Data: 24.06.2020
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2º Bimestre
– Atividade: 05 – Reprodução sexuada em vertebrados
Professor
de Ciências: Udson Rodrigues
Fone /
WhatsApp: 996 21 78 66.
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8ºA: dias 24.06.20 a 08.07.20
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Reprodução em peixes: o grupo dos peixes é o mais diverso entre os vertebrados. Existem
mais de 20 mil espécies de peixes que variam em tamanho, de milímetros a muitos
metros, como o tubarão-baleia. Os peixes habitam os ambientes aquáticos de água
doce e marinho. A classificação dos peixes é mais complexa do que vamos apresentar
aqui, pois consideraremos apenas duas grandes categorias de peixes: os que têm
basicamente esqueleto ósseo, chamados coletivamente de peixes ósseos, e os que
têm esqueleto cartilaginoso, chamados peixes cartilaginosos – caso dos tubarões
e das arraias. O grupo dos peixes ósseos é o que apresenta maior diversidade de
espécies atuais entre os vertebrados. Já
comentamos que nos peixes cartilaginosos a fecundação é sempre interna. Eles
podem ser ovíparos, ovovivíparos ou vivíparos, dependendo da espécie. Em nenhum
dos casos ocorre fase larval. Nos tubarões e
arraias, há no macho o órgão copulador, chamado clásper, que corresponde
a uma modificação das nadadeiras pélvicas.
Reflita e responda:
Como
atividade em grupo, façam uma pesquisa a respeito do peixe-palhaço (Amphirion sp.) e montem cartazes
explicando como esses organismos se reproduzem. Procurem saber mais a respeito
da mudança de sexo nesses indivíduos e em outros peixes.
Reprodução
em alguns anfíbios:
Há mais de 350 milhões de anos, o planeta Terra era
ocupado por vários tipos de animais e, entre os vertebrados, só havia os
peixes. Alguns viviam em água doce, outros em água salgada. Os ambientes
aquáticos e os ambientes terrestres apresentam características diferentes. As
características que reduzem ou evitam a perda de água do corpo foram
evolutivamente selecionadas, possibilitando aos animais a ocupação do ambiente
terrestre. Outra condição importante foi a independência da água para a
reprodução sexuada. Os primeiros vertebrados que conquistaram o ambiente
terrestre foram os anfíbios. Eles evoluíram a partir de um grupo de peixes sem
representantes na fauna atual. Esses peixes tinham nadadeiras pares especiais que
lhes permitiam ficar apoiados sobre o fundo. Além desse tipo especial de
nadadeira, eles tinham pulmão. Desse modo, podiam respirar o gás oxigênio do ar
nadando até a superfície ou, quando em águas rasas, elevando a cabeça para fora
da água, apoiados nas nadadeiras. Animais com essa características podiam explorar
um novo ambiente com menor competição por alimento e menor número de predadores
que o ambiente aquático. Nessa época, os únicos animais terrestres eram os
invertebrados: por exemplo, os insetos.
O Brasil é
o país com maior diversidade de anfíbio do mundo, tendo mais de 900 espécies identificadas.
Leitura complementar:
Estratégias de reprodução das espécies ovíparas
A forma de reprodução mais comum dessas
espécies é a de depositar os ovos na água, utilizando diversas estratégias
resultantes de adaptações às condições desfavoráveis do ambiente (mudanças no
clima, ação de predadores, etc.), que ocorreram durante milhões de anos no
planeta. Outras, no entanto, não depositam os ovos na água, mas fora dela.
O número de ovos em uma ninhada depende da
estratégia utilizada. Se a estratégia for boa para proteção contra eventuais
predadores, a quantidade de ovos será pequena, podendo ser de apenas 2 ovos. Em
Santa Catarina, há uma espécie de rãzinha que deposita apenas 8 ovinhos. Mas,
se a estratégia não oferece muita segurança contra predadores ou secagem da
lagoa, o número de ovos pode chegar a 8 mil, que é o caso do Sapo-comum. Mesmo
que tudo dê certo e os 8 mil girinos se transformem em sapinhos, poucos
chegarão à fase adulta.
Quando saem da água,
os sapinhos são um pouco maiores que uma mosca e não têm muita agilidade para
escapar dos predadores, sendo facilmente apanhados por aves e aranhas, por
exemplo. Após algumas semanas de vida na terra, os sobreviventes ficam maiores
e passam também a servir de comida para cobras, lagartos e outros bichos.
Muitos também morrem por não encontrarem um abrigo úmido e fresco para se protegerem
contra o ressecamento da pele.
O sapo comum, ao atingir a fase adulta,
torna-se mais difícil de ser capturado pelos predadores devido ao seu tamanho e
às bolsas na lateral da cabeça, que contêm uma substância leitosa (veja item
2.5 “Os sapos têm veneno?”). Note que, se a quantidade de ovos do sapo não
fosse grande, a espécie já teria desaparecido. Por outro lado, com certeza,
também não existiriam muitas espécies de animais que precisam se alimentar de
sapinhos.
Estratégias de reprodução das espécies da mata atlântica da
Região norte de Santa Catarina. Instituto Rã-bugio para conservação da
Biodiversidade. Disponível em: http://ra-bugio.org.br/anfibios_sobre_04.php
Acesso: Junho 2020.
Fonte: