Floresta tropical
Planeta terra ambiente Terrestre e aquático
Tundra: é um bioma no qual a baixa temperatura e estações
de crescimento curtas impedem o desenvolvimento de árvores. Existem três tipos
de tundra: tundra ártica, tundra alpina
e tundra antártica. Numa tundra, a vegetação é
composta por arbustos, ciperáceas, gramíneas, musgos e líquens.
A taiga (do russo тайга́), também conhecida
por floresta de coníferas, ou ainda floresta boreal, é um bioma predominante
das regiões localizadas em elevadas latitudes cujo clima típico é o continental
frio e polar, comumente encontrado no norte do Alasca, Canadá, sul da
Groenlândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia.
As florestas
temperadas ficam localizadas nas regiões de clima temperado da Terra,
ou seja: em grande parte do oeste da América
do Norte, por
quase toda a Europa, no oeste da Ásia (Turquia, Geórgia, Azerbaijão e Irão), leste da Ásia (Coreia, Japão e parte da China),
na Austrália, na Nova Zelândia e ao sul do Chile,
no Hemisfério
Sul. Ficam entre os círculos polares e as zonas tropicais.
Além
das árvores, aparecem várias outras espécies mais próximas do solo.
A
Floresta Temperada foi bastante devastada pelos seres humanos, sendo
substituída, principalmente, pela agricultura.
A
Mata de Araucárias é uma
formação vegetal que, como o próprio nome diz, é caracterizada pela presença
da
Araucaria angustifolia (
pinheiro-do-paraná ou
araucária).
É um
ecossistema da
Mata Atlântica e ocorre no sul do Brasil,
estendendo-se pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e em
manchas esparsas em São Paulo e Minas Gerais.Essa formação é também chamada
de
Floresta Ombrófila Mista, que se caracteriza pela mistura entre
árvores
angiospermas (produzem frutos) e
gimnospermas, que é o caso da araucária (não
produzem
frutos, suas sementes são nuas). O clima
dessa região é caracterizado pela ocorrência de chuvas o ano inteiro, oscilando
entre períodos mais e menos chuvosos. O inverno normalmente é frio, com
geadas frequentes
e até neve. O verão é razoavelmente quente.
A
araucária é uma árvore de tronco cilíndrico e reto, com altura entre 25 e 35
metros, podendo chegar a 50 metros. É heliófila (precisa de muita luz solar),
mas é beneficiada pelo sombreamento na fase de
germinação e
crescimento até dois anos. Produz sementes comestíveis (pinhão). É exigente
quanto às condições do solo, ocorrendo em solos muito férteis, profundos e bem
drenados.
A Araucária
angustifolia destaca-se na porção mais alta da Mata de Araucárias,
formando uma cobertura muito característica e muitas vezes dando a impressão de
que essa mata é formada por apenas um estrato. No entanto, abaixo do dossel,
encontram-se outros estratos: o arbóreo inferior, que é rico em diversidade de
plantas, variando de acordo com as condições locais, e o arbustivo-herbáceo,
composto por um vasto conjunto de plantas de pequeno porte.
A
flora da Mata de Araucárias é bastante diversificada, algumas das plantas
encontradas são: xaxim (Dicksonia sellowiana), pinheiro-bravo (Podocarpus
lambertii), araçá (Psidium cattleianum), cedro-rosa (Cedrella
fissilis), araticum (Annona rugulosa), imbuia (Ocotea porosa),
erva-mate (Ilex paraguariensis), canela-guaicá (Ocotea puberula),
e canela-lageana (Ocotea pulchella).
A
fauna desse ambiente, principalmente as
aves e
os
roedores, constituem um elemento importante na
dispersão das sementes. Entre os animais que habitam essa floresta podemos
destacar a gralha-azul (ave símbolo do Paraná), gato-mourisco, cutia,
jararaca,
capivara,
macaco-prego,
jaguatirica,
tamanduá, preguiça-de-coleira e o
mico-leão-dourado.
A
exploração madeireira da araucária e de outras espécies, como a imbuia, e a
expansão de áreas agrícolas representam alguns dos fatores responsáveis pela
expressiva redução da área ocupada por esse tipo de vegetação, que
originalmente era cerca de 200.000 Km². Atualmente, estima-se
que a porcentagem de mata preservada não chega a 2% da original.
A
floresta tropical é
o
bioma mais produtivo da Terra.
Localiza-se na faixa entre os trópicos e é encontrada na África, Ásia, América
Central, América do Sul e em algumas regiões da Oceania.
Em virtude da região em que estão localizadas as florestas tropicais
recebem grande quantidade de luz solar e possuem um clima bastante quente. As
chuvas são frequentes e abundantes e a umidade relativa fica entre 77 e 88%.
Esses fatores garantem elevada produtividade primária, resultando em uma
diversidade de recursos para os animais e contribuindo para riqueza de espécies
incrivelmente alta nessas florestas. Em apenas 1 km² podem ser encontradas
centenas de espécies de árvores, enquanto nas mesmas dimensões das florestas temperadas dificilmente
encontra-se mais de uma dezena de espécies.
O
estrato emergente das florestas tropicais é formado por árvores muito altas e
dispersas (entre 40 a 50 m), que se projetam acima do nível geral formado pelo
estrato arbóreo, que é composto por árvores que formam um dossel contínuo e
muito denso, atingindo entre 24 e 30 metros de altura. Por causa da densa
cobertura os estratos arbustivos e herbáceos são pouco desenvolvidos, mas
respondem rapidamente a qualquer abertura nos estratos superiores. As folhas
são perenes.
O
estrato arbóreo concentra a maior diversidade de espécies vegetais, o que atrai
diversos animais. Quase tudo em uma floresta tropical (
fotossíntese, floração, frutificação,
herbivoria e
predação) acontece no alto do dossel. Há uma
grande quantidade de formas vegetais que alcançam o dossel escalando os troncos
das árvores, como as lianas. Há também elevada diversidade de
epífitas,
principalmente
bromélias e
orquídeas,
que crescem enraizadas nos ramos e troncos úmidos superiores, mas extraem seus
nutrientes da condensação atmosférica e da lavagem das copas e troncos pela
água da chuva.
O
solo das florestas tropicais é pobre em nutrientes. A maioria dos nutrientes
está ligada à própria vegetação. A decomposição de matéria orgânica é realizada
rapidamente pelos
fungos e
bactérias presentes no solo e os nutrientes
são imediatamente absorvidos pelas plantas. Os principais agentes da ciclagem
rápida dos nutrientes são fungos existentes nas
micorrizas (associação
entre as
raízes e fungos), que garantem a
retomada dos nutrientes pelos vegetais antes que sejam
lixiviados pela
chuva.
No
dossel da floresta são encontrados macacos,
sapos,
lagartos,
aves, preguiças, cobras, insetos e muitos outros animais. Na África os
principais
mamíferos são: antílopes, veado,
elefante da
floresta,
chimpanzé e
gorila.
Na Ásia ocorrem o
orangotango, gibão,
tigres e
musaranhos. Na Austrália encontram-se
cangurus de
floresta, gambás e
ornitorrinco, entre as aves estão os papagaios
reais, periquitos australianos e as extraordinárias aves do paraíso (também
encontradas na Nova Guiné).
Na
América do sul as florestas tropicais abrigam a cutia, paca,
capivara,
onça,
jaguatirica,
tamanduá, tatu e muitos outros. Entres as
aves estão
os
tucanos,
papagaios,
águias,
sanhaço, macuco, feiticeira, papa-moscas, etc. Há também muitas
serpentes (
jiboias,
corais,
jararacas), sapos, rãs, pererecas e peixes.
O
desmatamento das florestas tropicais é um dos principais problemas ambientais
do mundo. É causado principalmente pelo corte ilegal de árvores, abertura de
pastagens e áreas agrícolas e construção de estradas.
A destruição das florestas tropicais: As florestas tropicais vêm sendo destruídas para dar lugar
a lavouras e pastos extração de minérios, fornecimento de madeira ou construção
de estradas.
A cobertura vegetal
das florestas tropicais diminui a erosão do solo, que é o desgaste da
superfície provocado pela chuva, vento e outros fatores. A copa das arvores impede
que a chuva caia diretamente no solo, e as raízes ajudam a reter a agua que
escorre com a chuva e arrasta partículas do solo. Quando as árvores são derrubadas
a erosão se acelera. A chuva e o vento carregam consigo sais minerais e húmus e
provocam a diminuição da fertilidade do solo· Portanto, a floresta só se
manterá intacta enquanto houver vegetação para reciclar esses nutrientes.
Além disso, a terra levada pela chuva pode se acumular no
fundo dos rios e facilitar o transbordamento e a ocorrência de inundações. Esse
acúmulo de terra nos rios é chamado de assoreamento.
Geralmente, para desmatar uma floresta costuma-se incendiar as árvores. São as
queimadas o meio mais rápido e barato de limpar a área para a agricultura. Mas
as queimadas não destroem somente as árvores. Elas também matam os organismos que
fazem a decomposição e reciclam os nutrientes. O resultado e que os sais
minerais que se encontram nas cinzas dão
ao solo uma fertilidade apenas passageira. consequentemente, não havendo mais
acúmulo de folhas nem animais mortos, não há reciclagem, e a fertilidade
desaparece com o tempo.
As queimadas produzem grande quantidade de gás carbônico
produzido por veículos e indústrias. Esse gás dificulta a saída do calor do
planeta para o espaço e com isso há o aumento da temperatura da Terra. Esse fenômeno,
chamado de aquecimento global, pode ocasionar grandes mudanças climáticas e ate
elevar o nível dos mares por causa do derretimento das geleiras no alto das
montanhas, provocando a inundação de ilhas e regiões litorâneas.
O desmatamento também provoca alterações climáticas
porque, devido à grande área relativa formada pelas folhas, a quantidade de
água devolvida pela transpiração é maior que a devolvida pela evaporação direta
e reduz-se o volume de água disponível para as chuvas. Com isso, a quantidade
de chuvas e a umidade reduzem-se progressivamente e pode instalar-se um clima
do tipo semiárido. Além disso, a floresta intacta retém dez vezes mais água da
chuva do que um campo para pasto, por exemplo. A água devolvida pela
transpiração forma nuvens que os ventos levam para o sul, possibilitando a
formação de chuvas em outras regiões. Com a destruição das florestas,
desaparece a grande variedade de animais ( vítimas também da caça e da pesca
sem controle) e plantas desse bioma.
O aumento da temperatura pode provocar a savanização da
Amazônia, isto é, a transformação de parte da floresta, que tem vegetação rica
e densa, em vegetação mais rala e baixa, semelhante à savana da África ou ao
cerrado brasileiro. A destruição das florestas põe em risco também a
sobrevivência dos povos que vivem nesse habitat como é o caso de várias comunidades
indígenas. Mais de 90 delas se extinguiram no Brasil desde o início do século
XX. A preservação de outras culturas é uma obrigação moral e social. No caso das
culturas indígenas, com O desaparecimento das tribos perde-se o conhecimento
que esses povos têm sobre a floresta. A tradição indígena pode dar pistas, por
exemplo, das plantas medicinais que merecem
ser testadas para comprovar seus efeitos. E não se pode esquecer que mais de
20% dos medicamentos são obtidos de produtos extraídos de Plantas das florestas
tropicais. É preciso então preservar não apenas os recursos naturais, mas
também proteger os recursos culturais, como e o caso o conhecimento tradicional
indígena, ou seja, é preciso preservar também a sociodiversidade. E. não podemos
esquecer que os povos indigenas têm o direito de perpetuar sua cultura e seus
valores, tendo igualmente o direito de acesso a outras culturas e às tecnologias
de outras sociedades.
A preservação da biodiversidade: Os
ecossistemas naturais não devem ser avaliados apenas pelo benefícios econômicos que derivam de sua exploração. É importante
e que eles sejam avaliados por seus benefícios ecológicos. A exploração das
florestas tropicais deve ser realizada de forma cuidadosa não alterar o
equilíbrio ecológico. A coleta de produtos vegetais precisa ser realiza nas
reservas extrativistas, especialmente e delimitadas para isso, sem pôr em risco
o ecossistema. 0 Um dos mecanismos para combinar benefícios econômicos e
sociais com a preservação da floresta é a certificação florestal. O selo de
certificação florestal deve garantir aos consumidores que o produto (madeira,
papel, entre outros) foi obtido de uma floresta manejada de forma
ecologicamente adequada e não de derrubadas impróprias das florestas nativas.
Para preservar a Amazônia, várias medidas sociais devem ser adotadas. Entre
elas: a geração de empregos formais para os que vivem do desmatamento; o
investimento em saúde e educação para elevar o padrão de vida dos habitantes da
região; a regularização das propriedades rurais; o aumento do número de guardas
florestais; a ampliação do reflorestamento e do estímulo financeiro para a
preservação da floresta.
Os Manguezais,
também conhecidos como Mangues ou Florestas de mangue, estão situados
geralmente nas regiões tropicais próximas ao mar. Eles aparecem em vários
pontos do litoral do Brasil. Costumam se formar na foz (desembocadura) dos rios,
onde a água salgada do mar se encontra com a água doce dos rios. Nessas regiões
formam-se camadas de lama, que tornam o
solo pantanoso. Sobre esse solo crescem árvores chamadas coletivamente de mangue. As
raízes dessas árvore protegem o porque diminuem o impacto das ondas do mar.
Isso reduz a erosão das áreas litorâneas. Nas zonas litorâneas, além do Manguezal encontra-se a Restinga, uma região arenosa com ervas
arbustos e arvores.
Atividades
1. Floresta,
desertos...que outros biomas vc conhece?
3L
2. Onde eles
estão, como se caracteriza sua vegetação e clima? 7L
3. Você conhece
os principais biomas brasileiros e suas características? 4L
4. Que componentes
sustenta a vida no ambiente aquático? 3L
5. Quais são
as principais ameaças à vida aquática e oque pode ser feito a respeito? 4L
Fonte: texto extraído do livro, Ciências vida na terra de, Fernando Gewandsznadjer. e https://www.infoescola.com/biomas/floresta-tropical/
"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)